theatre play. criação de Alexandre Sampaio para o grupo de teatro da Casa Municipal da Cultura de Seia
25.4.08
overture
3 comments:
Anonymous
said...
Nós
...quero partilhar o tempo e o espaço contigo...sempre e para sempre...és o meu amor! Procuro-te no meu pensamento e encontro-te no meu coração... Huumm!!!Sim...és...tu és...Sabes? Queria que as minhas palavras chegassem bem longe e te tocassem com a brisa que te envolve na janela... O meu silêncio vagueia no teu corpo! ...quero partilhar o tempo e o espaço contigo...sempre e para sempre...
Ao vigésimo sexto dia, de dois mil e oito, pelas vinte e uma e quarenta e cinco minutos, na Casa Municipal de Seia, aconteceu a estreia de Carta de Amor. Foi com o abraçar do luar que as nossas vozes deram som às palavras do Luís e as nossas cenas tornaram reais as ideias do Alex. Como o amor espreita cada olhar, faz suspirar cada sorriso, aromatiza o nosso sentir, desperta o nosso ouvido e toca subtilmente o nossos dedos vamos todos possibilitar o regresso do enamorado marco do correio e do apaixonado selo.
"Amo-te tanto que te não sei amar, amo tanto o teu corpo e o que em ti não é o teu corpo que não compreendo porque nos perdemos se a cada passo que te encontro, se sempre ao beijar-te beijei mais do que a carne, se a nossa relação definhou de mocidade como de outros de velhice, se depois de ti a minha solidão incha do teu cheiro, do entusiasmo dos teus projectos..., se sufoco da ternura de que não consigo falar, aqui neste momento, amor, se me despeço e te chamo sabendo que não virás e desejando que venhas do mesmo modoque, como diz Molero, um cego espera os olhos que encomendou pelo correio." António Lobo Antunes
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Nós
...quero partilhar o tempo e o espaço contigo...sempre e para sempre...és o meu amor!
Procuro-te no meu pensamento e encontro-te no meu coração...
Huumm!!!Sim...és...tu és...Sabes?
Queria que as minhas palavras chegassem bem longe e te tocassem com a brisa que te envolve na janela...
O meu silêncio vagueia no teu corpo!
...quero partilhar o tempo e o espaço contigo...sempre e para sempre...
Ao vigésimo sexto dia, de dois mil e oito, pelas vinte e uma e quarenta e cinco minutos, na Casa Municipal de Seia, aconteceu a estreia de Carta de Amor.
Foi com o abraçar do luar que as nossas vozes deram som às palavras do Luís e as nossas cenas tornaram reais as ideias do Alex.
Como o amor espreita cada olhar, faz suspirar cada sorriso, aromatiza o nosso sentir, desperta o nosso ouvido e toca subtilmente o nossos dedos vamos todos possibilitar o regresso do enamorado marco do correio e do apaixonado selo.
"Amo-te tanto que te não sei amar, amo tanto o teu corpo e o que em ti não é o teu corpo que não compreendo porque nos perdemos se a cada passo que te encontro, se sempre ao beijar-te beijei mais do que a carne, se a nossa relação definhou de mocidade como de outros de velhice, se depois de ti a minha solidão incha do teu cheiro, do entusiasmo dos teus projectos..., se sufoco da ternura de que não consigo falar, aqui neste momento, amor, se me despeço e te chamo sabendo que não virás e desejando que venhas do mesmo modoque, como diz Molero, um cego espera os olhos que encomendou pelo correio." António Lobo Antunes
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